Sou suspeito para falar, fã da Espanha que sou, mas me arrisco a dizer: em poucos países do mundo se vive tão bem quanto aqui. Para além dos meus gostos pessoais, obviamente há rankings que medem a qualidade de vida dos países. Noruega, Suíça, Austrália, Irlanda, Alemanha, Islândia, Suécia e Hong Kong encabeçam a lista, mas independentemente da pontuação que leva em conta mobilidade, educação, saúde, custo de vida, ofertas de emprego entre outros, há fatores intangíveis para bem-estar. Clima, integração pessoal, sociabilidade do povo, admiração por tal ou qual aspecto da cultura, História ou mesmo culinária, entre tantos outros, conecta-nos mais a alguns lugares que a outros.
Se eu gosto da Espanha, sou apaixonado por Madri, onde moro entre idas e vindas desde 2013. Pois qual foi minha surpresa hoje ao saber que a cidade ficou em último lugar na lista das maiores 15 metrópoles do país para viver. É o que diz o ranking divulgado hoje pela Organização de Consumidores e Usuários. Segundo a OCU, as melhores opções são Vigo, Zaragoza, Bilbao, Valladolid, Córdoba, Málaga, Valência, Gijon, Alicante, Sevilha, Las Palmas, Múrcia, Palma de Mallorca, Barcelona e, por fim, Madri.
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Para elaborar a lista, a OCU perguntou aos cidadãos sobre dez critérios: mobilidade, segurança, serviços de saúde, serviços educacionais, oferta cultural, esportiva e de lazer, poluição e meio ambiente, mercado de trabalho, custo de vida, mercado imobiliário e limpeza urbana. Além disso, os entrevistados deram uma nota para qualidade de vida geral.
Vigo conquistou a primeira posição porque tem boas avaliações em segurança, limpeza, educação ou ambiente e poluição, além de ser uma boa cidade para se viver com crianças pela sua oferta desportiva, de lazer e cultural. Seu ponto fraco é o mercado de trabalho e imobiliário. Já Zaragoza se destaca em praticamente todas as áreas, exceto na limpeza, enquanto os residentes de Bilbao melhorariam o custo de vida e o preço do mercado imobiliário.
Quanto às piores cidades, Madri obtém uma nota baixa em serviços de saúde e pontuações abaixo da média em educação, enquanto Barcelona falha em segurança.
A OCU perguntou aos entrevistados sobre as mudanças na qualidade de vida após a pandemia. Em todas as cidades ela piorou, embora em algumas mais rapidamente que outras. Barcelona e Madri aceleram a tendência de queda que vinham arrastando nos últimos anos, enquanto em Palma de Mallorca, a queixa é ainda maior. Os habitantes da capital das Ilhas Baleares reclamam sobretudo do custo de vida, que se agravou com a crise do coronavírus, e da mobilidade.
com informações da OCU e do The Huffington Post
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