Via Huffingtonpost
Os viajantes que chegarem à Espanha sem teste PCR negativo realizados até 72h do desembarque poderão ser multados em até 6.000 euros (R$ 39.000), além de terem de se submeter a um teste rápido como medida para garantir a mobilidade segura, garantiu esta sexta-feira o ministro de Assuntos Exteriores do país, Arancha González Laya. “São multas sérias, multas dissuasivas, não multas para arrecadar”, disse o ministro à tv Antena 3 quando questionado sobre a decisão do Ministério da Saúde de que, a partir de 23 de novembro, será exigido um PCR negativo de todos viajantes vindos de regiões consideradas de risco. O teste deve ser original, redigido em espanhol ou em inglês, e pode ser apresentado de maneira eletrônica ou em papel. Brasileiros não estão na lista, mas atenção: a norma diz que “é possível que para viajantes de outros países com incidências menores, mas com capacidade de detecção muito baixa, o teste também seja obrigatório, sendo os dados de incidência acumulados complementados pelas capacidades instaladas”. Por isso, NÃO viaje sem PCR de jeito nenhum.
A Espanha chancelou a obrigatoriedade de provas desde que a Comissão Europeia concordou em instituí-la na União, mas não realizá-las só custará ao bolso a partir da próxima semana.
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O ministro sublinhou que, ao longo dos últimos cinco meses da pandemia, ficou demonstrado que a mobilidade internacional significou apenas “0,08% dos contágios”. De acordo com Arancha, dos 5.200.000 viajantes que entraram na Espanha desde julho passado, “apenas 4.800 tiveram resultados positivos”. Mas com uma segunda onde que parece ainda não ter chegado ao pico, a ordem é se esforçar ainda mais e tentar frear os contágios.
Que países são considerados de risco?
Neste momento, de acordo com o Governo Espanhol, a lista de países europeus considerados de risco é composta por Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, República Checa, Chipre, Croácia, Croácia e Dinamarca (exceto Ilhas Faroé e Gronelândia). Além disso, Eslovênia, Eslováquia, Estônia, França, Grécia (exceto regiões Kitri, Ionia Nisia, Dytiki Ellada e Sterea Ellada), Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega e Países Baixos estão incluídos Polónia, Portugal (exceto a região autónoma da Ilha dos Açores), Roménia, Suécia e Liechtenstein.
Em relação à lista de terceiros países, Saúde incluiu aqueles territórios que tiveram uma incidência cumulativa de mais de 150 por 100.000 habitantes nos últimos 14 dias. Dentro dele estão a Albânia, Andorra, Argentina, Armênia, Aruba, Bahrain, Belize, Bósnia e Herzegovina, Cabo Verde, Colômbia, Costa Rica, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos, Rússia, Geórgia, Gibraltar, Guam, Jordânia, Kuwait, Líbano e Líbia. A lista é completada por Macedônia do Norte, Marrocos, Moldávia, Mônaco, Montenegro, Palestina, Panamá, Polinésia Francesa, Porto Rico, Reino Unido, San Marino, Saint Martin, Sérvia, Suíça, Tunísia e Ucrânia.
Essa lista será revisada a cada 15 dias.
As agências de viagens, operadores turísticos e empresas de transporte aéreo ou marítimo e qualquer outro agente que comercialize bilhetes devem informar os passageiros da obrigação de realizarem uma PCR com resultado negativo para viajar. Esta nova medida está em conformidade com a Recomendação UE 2020/1475, que visa acabar com a disparidade nos modelos de controlo da saúde implementados pelos países da União Europeia. A resolução que estabelece esses novos controles foi publicada ontem no Diário Oficial do Estado e entrará em vigor no dia 23 de novembro.
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