A farmacêutica norte-americana Pfizer informou esta semana que sua vacina COVID-19, desenvolvida em conjunto com o laboratório alemão BionTech, pode ter 90% de eficácia, segundo resultados preliminares anunciados segunda-feira e certificados por um comitê externo independente.
No total, apenas 94 dos 45.538 participantes oram infectados pela doença na última fase dos testes. Quase todos, presume-se, teriam recebido o placebo e não a vacina. Cada um dos voluntários recebeu duas doses, mas sem saber de quê.
Alguns dos voluntários contaram à agência de notícias Press Association os efeitos colaterais que sofreram. “Senti uma forte ressaca, como se tivesse saído e bebido”, disse Glenn Deshields, 44, da cidade texana de Austin, um dos que desenvolveu anticorpos. Para outros, como Carrie, 45, do Missouri, a sensação foi de gripe, com dores de cabeça e desconforto geral, mas sem o avanço da doença a um estado grave.
Talvez estamos diante do momento de maior ansiedade coletiva da história. Só no resta esperar de máscara no rosto.