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Wuhan, primeiro epicentro da covid-19, esquece-se do vírus em festa eletrônica para milhares

No último fim de semana, o parque aquático Maya Beach, em Wuhan, encheu-se de gente desejosa de se refrescar numa tarde quente do verão chinês. Elas também dançavam cotovelo com cotovelo, como se não houvesse amanhã, ao ritmo de música eletrônica. E sem máscara, relata a agência AFP.

Wuhan já se tornou uma cidade emblemática para a humanidade. Lá foi notificado o primeiro caso de covid-19. Lá foi o epicentro da pandemia antes de o vírus “conquistar” o resto do mundo. Durante semanas, as autoridades chinesas colocaram a cidade sob controle rígido, impedindo qualquer pessoa de entrar ou sair dos seus limites. Porém, com a chegada do verão, parece que seus cidadãos quiserem extravasar, e o fizeram ao grande.

As imagens, provocaram muitos comentários nas redes sociais, num momento no qual a palavra que resume melhor o planeta é tensão. A Covid-19 já infectou mais de 21 milhões de pessoas em todo o mundo e já causou a morte de mais de 766 mil.

A China, onde o Covid-19 foi detectado pela primeira vez no ano passado, também foi o primeiro país a contê-lo com relativo sucesso, com apenas algumas dezenas de novos casos diários relatados nos últimos dias pelos registros oficiais. A metrópole de Wuhan, que ficou isolada do mundo por 76 dias entre janeiro e abril, também voltou gradualmente à vida normal depois de ser a primeira cidade do planeta a ser colocada em quarentena devido ao coronavírus.

Como quase tudo que se refere a China, há certo mistério sobre a notícia. Estaria o país pronto para promover uma festa multitudinária como essa? Foi um ato de provocação? De poder? Difícil saber.

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