Uma das coisas que mais me surpreendeu sobre a dinâmica de vida espanhola foi perceber que agosto é um mês sagrado para eles. É o mês de vacaciones por excelência. Ver Madri, onde moro, praticamente vazia, com muitos negócios fechados o mês inteiro e com avisos do lado de fora “voltamos em setembro” impressiona. Logo Madri, a capital mais animada que conheci.
Um estudo recém-pubicado pelo Insituto Nacional de Estaística (INE) quantifica a debandada veraniega: “em agosto, as grandes cidades experimentaram um êxodo em massa de férias, a ponto de que em províncias como Barcelona, Madri, Múrcia ou Valência, menos de 20% da população residente permanecesse em casa”.
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Mas para onde foi toda essa gente? Para perto do mar, basicamente, mas também para os pés das montanhas. Nos dias de verão pre-covid, a população de Noja (Cantábria) cresceu cinco vezes. Aumentos muito fortes também foram detectados em áreas como Oropesa del Mar (Comunidade Valenciana), Peníscola (Comunidade Valenciana), Gandía (Comunidade Valenciana), Porto de Santa María (Andaluzia) ou Punta Umbría (Huelva). Também em áreas montanhosas como Sallent de Gállego (Aragão), Valle del Hecho (Aragão) ou Alp (Catalunhaa). E em áreas do interior como Casalarreina (La Rioja) ou Puebla de Sanabria (Castela e Leão).
Os de Madri, para Valência e para o sul
O estudo nos permite saber com números específicos quais são os principais destinos internos de férias, dependendo da cidade de origem. Os moradores de Madri, por exemplo, escolhem Gandia (Valência), Dénia (Alicante), Chiclana (Cádiz) e Marbella (Málaga).
Os locais de verão mais frequentes para aqueles em Barcelona são Palafrugell, Platja d’Aro ou Calafell. Os valencianos preferem mais Dénia ou Xàbia. E os de Sevilha por Chipiona, Rota ou Almonte. Os de Zaragoza buscam áreas montanhosas como Sallent de Gállego ou Jaca e Salou na costa catalã.
E você, conhece algum desses lugares? Recomenda? Conte pra gente!
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