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Página oficial da UE informa com exatidão para onde é possível viajar na Europa

As fronteiras internas da União Européia, que foram abruptamente fechadas há três meses pela crise do coronavírus, começaram a reabrir ontem, quando foi afrouxado parte dos controles na Alemanha, França, Bélgica, Holanda, Luxemburgo, Suíça e Grécia.

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Mas lendo, vendo e escutando as notícias, e ouvindo as pessoas, nota-se que existem muitas incertezas sobre se já é possível — e seguro — viajar. Sabendo disso, a Comissão Européia lançou uma ferramenta na web chamada “Reabrir a UE”. O objetivo é fornecer informações atualizadas sobre restrições de viagem, medidas de saúde pública (como se há confinamento obrigatório em determinada zona) e o que está aberto no destino (museus, comércio, igrejas, parques etc) para que os viajantes saibam em tempo real se é possível e/ou desejável ir. Uma versão para smartphone estará disponível em breve. A página está traduzida em 23 idiomas, inclusive o português. Abaixo, uma simulação de viagem para a Espanha (lembre-se que a referência é sempre viagens dentro da União Européia).

Ao mesmo tempo que anunciava o lançamento, a Comissão, responsável por gestionar o controle decidido por cada país do bloco de 27, assegurava que todas as fronteiras internas da UE voltarão a abrir até o final deste mês.

Mas as coisas não são tão simples quanto parecem, já os países ainda podem proibir voos de aeroportos específicos, mesmo que tecnicamente suas fronteiras estejam abertas para esse país de origem — espera-se que a nova página informará também sobre essas restrições. Também pode occorrer que todos os voos estejam permitidos de um ponto a outro, mas com restrições na chegada. A Grécia, por exemplo, que faz parte do grupo que reabriu a passagem ontem, obrigará uma quarentena de sete dias (no caso de um teste negativo) ou catorze dias para aqueles que deram positivo para o coronavírus.

O aceleramento de medidas de afrouxamento de controle tem a ver com o desespero para salvar a temporada de turismo da Europa. O setor representa 10% da economia do Velho Continente, e atinge seu pico durante o verão, a temporada mais movimento do ano.

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A ordem é seguir as recomendações das autoridades e, com muita ciência e algo de sorte, torcer para que não haja um rebrote e possamos seguir andando, andando.

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