Segundo país mais turístico do mundo, com 83,7 milhões de visitas estrangeiras no ano passado, a Espanha anunciou hoje “a reabertura do turismo internacional seguro” a partir de julho, depois do fechamento da fronteiras terrestres (16/3) e aéreas (21/3) por causa da pandemia de coronavírus.
O primeiro-ministro Pedro Sánchez atendeu a um clamor de empresários e trabalhadores para tentar salvar o verão, temporada de maior fluxo do ano (60%). Faz total sentido num país no qual o turismo é o setor de maior peso na economia, 12% do PIB; e mais ainda quando competidores diretos, como Itália e Grécia, já haviam antecipado a reabertura de voos estrangeiros para 3 de junho e 1 de julho, respectivamente.
Sánchez tentou passar uma mensagem de confiança, de que o pior já passou, mas não abriu mão de dizer, em vários momentos, que a reabertura deve ser feita com prudência. “Temos que ir com muito cuidado para que a pessoa que chegue não esteja exposta ao risco porque chega a um lugar seguro, mas também que não represente risco à comunidade local”, disse.
Ainda não está claro se voos de todos os países poderão aterrissar nos 52 aeroportos do país quando voltem a abrir, mas segundo o jornal EL PAÍS, o governo deve priorizar a autorização de voos partindo do Reino Unido, Alemanha, França e Itália, os que mais enviam turistas à Espanha.
Durante o discurso, o primeiro-ministro também anunciou a volta do Campeonato Espanhol de futebol, aqui chamada “La Liga”, para a semana de 8 de junho.
Em breve, voltamos com mais informações.