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Europa apresenta plano para salvar turismo no verão

Praia na Grécia, um dos mais vistirados no verão europeu

Praia de Barceloneta, uma das mais populares da Europa

Principal destino turístico do mundo, com 563 milhões de chegadas internacionais e 30% dos gastos dos viajantes em 2018, a Europa se prepara para a reabertura gradual das fronteiras depois da primeira onda da pandemia do novo coronavírus, e assim tentar salvar parte da temporada de verão, que movimenta cerca do 60% turismo anual.

Dados sobre a mesa, a Comissão Européia (CE) apresentou hoje suas recomendações para reabrir, em três fases, as fronteiras internas da União Européia (UE), com corredores entre países com situações semelhantes na contenção da pandemia. O objetivo da Comissão é salvar parte dos empregos de um setor representa cerca de 10% do PIB do espaço comum, atuando “de forma coordenada e não discriminatória e atendendo a critérios de proporcionalidade”. As recomendações de Bruxelas vêm depois que vários países anunciaram suas próprias medidas. A França e o Reino Unido assinaram um pacto bilateral para não exigir quarentena para quem transita entre os dois países, e a Espanha aplicará uma quarentena de 14 dias a partir de 15 de maio a viajantes que chegam de outros países.

Três fases

A reativação proposta por Bruxelas, sede da Comissão, divide as situações dos países em três fases, com base na liberdade de movimento atual permitida por cada país, mas contempla a aplicação de critérios regionais e não apenas nacionais, sem a necessidade de quarentena. As “restrições gerais” à livre circulação, realidade atual, “devem ser substituídas por medidas mais específicas”, que devem ser flexíveis e incluir “a possibilidade de reintroduzir determinadas medidas se a situação epidemiológica o exigir”. “O que recomendamos é que, quando tomam decisões, o façam com base em certos critérios, por exemplo, capacidade de saúde”, para que os países possam assumir novos casos, diz Bruxelas. Sugere ainda o monitoramento da pandemia por aplicativos de software rastreadores “de uso voluntário ”, sendo o uso das informações coordenado entre os países.

Na primeira fase, a mobilidade seria restrita aos níveis atuais, em geral permitindo viagens dentro dos países. A mudança de fase permitiria a movimentação entre países com situações semelhantes, de acordo com as informações fornecidas pelos Estados membros sobre sua própria realidade, já que ainda não há harmonização de critérios para medir o impacto da pandemia e cada país usar sua própria metodologia. Será a Agência de Controle de Doenças da Europa (CEPCD) que, com base nas informações fornecidas pelos Estados, elaborará a lista de países e fases. No segundo degrau, entre os países que estão na mesma fase de controle epiemiológico, a mobilidade deve ser garantida, embora os meios de transporte tenham um papel fundamental. Se as conexões foram entre a Alemanha e a Grécia, tomemos como exemplo as fontes européias, as viagens devem ser feitas de avião para evitar cruzar países que não estão alinhados entre si. A terceira fase envolveria restaurar a normalidade do espaço Schengen, ou seja, permitir o fluxo entre os 26 que compartilham circulação livre na Europa.

Leia aqui o comunicado da Comissão Europeia

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