É um dos lugares menos turísticos do planeta neste momento. Quase ninguém quer vir para o país onde falta água, eletricidade, comida, remédios, e sobram violência urbana, tensão para onde quer que se olhe e, felizmente, um esboço de sorriso no rosto dos 30 milhões que habitam aqui.
O Andar Andar acaba de chegar a essa capital de nome indígena com uma mala livre de preconceitos. Estou muito interessado em conhecer de perto a história recente sem vencedores nem vencidos, mas com diferentes versões. O que é o bolivarianismo? O que foi feito com o dinheiro do petróleo? O chavismo sobrevive? A vida das pessoas melhorou com ele? Qual é a do presidente Nicolas Maduro? Há uma crise humanitária em marcha? O que faz esse povo feliz? A juventude tem esperança no futuro? Aliás, que cor pinta o futuro?
Há muitas, mas muitas perguntas e dúvidas sobre o território que há 17 anos saiu da curva do mundo. Será um grande e fascinante desafio traduzir a Venezuela deste começo de século. Vem comigo?
