A economia compartilhada se prolifera rapidamente mundo afora. A proposta é simples: desconhecidos acordam a utilização temporária de um bem. Pode ser algo material, como o empréstimo de um carro pouco utilizado; imaterial, como o tempo ocioso para cuidar do cachorro do vizinho que nunca viu; ou as duas coisas, como hospedar estranhos em casa e dispor de seu tempo para ajudá-los a conhecer a cidade. O certo é que, em qualqer situação, o papel do fornecedor é exercido pelo indivíduo.
Para vencer o medo de tratar com quem nunca viu, por trás do acordo há geralmente uma rede de recomendações virtual sobre o perfil de quem empresta e o de quem vai acessar o serviço. Ao final da relação, o problema é resolvido para o usuário de maneira simples e mais econômica que as possíveis alternativas formais. Para o ofertante, a solução representa um ganho material em dar mais uso a algum recurso. Todos saem contentes e minimizam o desperdício.
Compartilhar bens é uma prática que existe desde que o homem é homem, mas a internet potencializou muitíssimo a existência do fenômeno, tornando o empréstimo de qualquer coisa, de carros a tempo disponível, um negócio.
Há crias em todos os setores do fenômeno, que ajuda inclusive os viajantes se mexerem mais pagando menos. Veja algumas exemplos e participe do movimento.
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Airbnb
O Airbnb começou em 2008, quando dois designers com um espaço extra em casa hospedaram três viajantes que estavam em busca de um lugar para ficar. Hoje, milhões de anfitriões e viajantes optam por criar uma conta no Airbnb para poderem anunciar seu espaço e reservar acomodações exclusivas em qualquer lugar do mundo.
Uber
O Uber é um aplicativo para dispositivos móveis que coloca os usuários sem carro em contato direto com condutores privados que estão perto deles. Ou seja: alguém perto de você com um carro disponível se disponibilza em levá-lo ao seu destino. Quase sempre, e mais barato que um táxi. Para simplificar, a reserva é feita diretamente no celular usando a geolocalização, o que significa que o app procura quem esteja mais perto do usuário para levá-lo
Bla Bla Car
É o UBER das estradas. Um motorista oferece espaço no seu carro para determidada viagem e o usuário o ajuda com os gastos pagando um valor previamente acordado. A plataforma cobra do uma comissão por fazer a conexão possível.
Leia também: Aplicativo ajuda viajante a pegar ‘carona paga’
Biliive
É uma plataforma para compartilhamento de tempo. Digamos que você saiba bastante sobre a história da sua cidade e gostaria de dividir seu conhecimento com visitantes. Ao fazê-lo, você ganha de crédito o tempo que investiu para realizar outras atividades proporcionadas por usuários do serviço. Como curtir um tour em outra cidade, por exemplo.
Doghero
Vai viajar e não tem onde deixar o pet? Ou não curte tanto hotéis de animais? Com este serviço você escolhe um lar onde seu bichinho ficará durante sua viagem.
My Open Closet
Esse é principalmente para as mulheres: Imagine que você viajou de férias e, de repente, teve a oportunidade de ir a uma festa maravilhosa. Detalhe: o traje é vestido de gala. A plataforma disponibiliza “aquele vestido incrível que alguma usuária comprou e usou uma única vez naquela festa chique” para que outras façam o mesmo.
E você, conhece algum serviço legal de economia compartilhada? Pois compartilhe-o conosco!!!
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