Da Folha de S.Paulo
O número de turistas em Nova York (EUA) em 2015 foi, pela sexta vez consecutiva, recorde. No ano passado foram registrados 58,3 milhões de visitantes à cidade –1,8 milhão a mais do que em 2014.
Desse total, 46 milhões de pessoas (79%) eram dos próprios Estados Unidos; outros 12,3 milhões, de outros países. O Brasil, diga-se, está no top 3 de maiores mercados emissores de visitantes para a cidade: com 926 mil turistas, só ficou atrás do Reino Unido (1,19 milhão) e do Canadá (1,07 milhão).
A título de comparação, o Brasil recebe, em média, 6 milhões de turistas.
No comunicado que anunciou o recorde, o prefeito da cidade, Bill de Blasio, afirmou que Nova York é “a mais segura e vibrante cidade da América” –segundo as agências de notícias, provavelmente em referência à preocupação com o risco de ameaças terroristas à cidade.
Segundo a Reuters, após atentados como os de Paris, em novembro, e San Bernardino (Califórnia), em dezembro, as autoridades de Nova York têm procurado garantir ao público que a cidade está equipada para lidar com ameaças –o aparato antiterrorista da polícia esteve em plena atividade em eventos de grande porte no final do ano.
“2015 marcou uma nova era no turismo da cidade”, disse de Blasio. O comunicado da NYC & Company, órgão de turismo local, lembra a inauguração de atrações como o museu Whitney, de arte americana, e o observatório One World.
O presidente da NYC & Company, Fred Dixon, lembrou que fatores econômicos –que afetam principalmente mercados como o brasileiro– representam desafios para este ano. “A cidade continua evoluindo, oferecendo razões para uma segunda, terceira visita. No entanto, com a pressão contínua da economia global e da taxa do dólar, precisaremos trabalhar ainda mais fortemente para sustentar a competitividade”, afirmou.